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Conselho da Unicamp aprova sistema de cotas para a universidade

  • Gabriel Gaudio
  • 1 de jun. de 2017
  • 1 min de leitura

Decisão começa a valer a partir de 2019

Nesta terça-feira, 30, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aprovou a implantação progressiva de cotas para estudantes de escolas públicas, pretos, pardos e índios. A decisão foi tomada após cinco horas de reunião do Conselho Universitário e começará a valer a partir do vestibular de 2019.

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O texto do plano prevê meta de 50% de alunos oriundos da rede pública e deve buscar a meta de 37,5% auto-declarados pretos, pardos ou indígenas (PPI). A diferença em relação às outras universidades, onde o percentual de PPI está vinculado ao total de vagas reservadas para cotas (equivalente à metade das vagas totais), na Unicamp o PPI estará vinculado ao total de alunos.

O reitor da universidade, Marcelo Knobel, apoiou a proposta e afirmou que “a sociedade deve estar representada numa universidade pública”. Knobel também aponta que com uma maior diversidade, a Unicamp tende a ganhar e crescer. Este foi também o primeiro encontro presidido pelo reitor, empossado em abril.

Protestos

No ano passado, setores da Unicamp entraram em greve e uma das principais pautas foi a ausência das cotas na universidade.

Durante a reunião do Conselho Universitário na terça-feira (30), estudantes manifestaram em frente à reitoria para que os membros votassem pela implantação das cotas. O número de membros na manifestação era de pelo menos 300 pessoas, de acordo com os estudantes.

Ainda segundo os alunos, a pressão feita, tanto no período da greve, como no dia da votação, foi importante para que o projeto passasse.


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