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Estudantes de Matemática da PUC-Campinas realizam trote solidário em Barão Geraldo

  • Caio Possati Campos
  • 25 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

A atividade consistiu na produção e entrega de pipas tetraédricas para crianças e adolescentes da entidade Pró Menor

Na última quarta-feira (24), estudantes e professores da Faculdade de Matemática da PUC-Campinas, entregaram 15 pipas tetraédicas às crianças e adolescentes da entidade Pró Menor. As pipas foram produzidas pelos calouros (universitários ingressantes), testadas e levadas para a instituição, como atividade integrante do trote solidário de 2017.

Os objetivos da construção e doação do brinquedo foram estimular os novos estudantes a trabalhar os conceitos do curso a partir da confecção de pipas, além de aproximá-los dos veteranos de maneira diferente ao modelo do trote convencional.

A estudante Geovana Ramos, do terceiro ano do curso de matemática e que esteve presente na entrega das pipas, destaca a importância da atividade: “Acredito que esse tipo de ação torna a graduação mais humana, social, e instiga nos ingressantes a percepção de enxergar que o mundo a sua volta precisa de dele, como pessoa e como profissional.

Os trotes solidários não são novidades na Faculdade de Matemática na PUC-Campinas. Em 2015, o trote consistiu na produção de materiais didáticos de matemática para estudantes cegos da Pró Visão. No ano passado, calouros e veteranos construíram jogos de memória a partir de material reciclado e levaram para a Pró Menor, a mesma instituição que recebeu as pipas este ano.

Os trotes solidários são atividades frequentes na PUC-Campinas, e demais faculdades também realizam ações semelhantes – a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo organiza trotes solidários desde 1999. A ideia surgiu como resposta contrária aos modelos de trotes julgados violentos, nos quais veteranos impõe autoridade e punições caso uma tarefa não seja cumprida pelo universitário ingressante partir da visita do ano passado.

PUC-Campinas proíbe o trote vexatório

Desde de 2005, a Universidade proíbe o trote convencional. No entanto, a medida não foi o suficiente para garantir a extinção por completo das atividades. Em 2015, calouros do curso de medicina denunciaram veteranos alegando ser vítimas de trotes violentos, imorais, abusivo e humilhantes. Dar socos e tapas; urinar no calouro; e fazê-los andarem em uma piscina com fezes e vômito foram exemplos de trotes aplicados pelos estudantes mais velhos e apurados, na época, por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

No Manual do Aluno de Graduação da universidade, a PUC-Campinas deixa registrado que “o trote caracteriza-se como ato de zombaria, humilhação, violência, ou ainda qualquer situação constrangedora a que for o aluno calouro submetido por outros alunos e é expressamente proibida a realização de qualquer tipo de trote a aluno na universidade”.

A PUC-Campinas também disponibiliza um telefone para o caso de um estudante se sentir lesado por um trote e queira denunciar o episódio. O telefone é: (19) 3343-7241


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